Blog criado pelos alunos Bruna Luiza, Bruno Alzamora, Maria Teresa Resende, Nicole Ceccotte, Tainah Mota, Thiago Lauro Ribeiro e Wildeslene Fonseca do Colégio Educare - Rede Pitágoras, sobre a supervisão do professor de geografia, Igor Sarti.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Conclusões do IPCC

Estima-se que até o fim do século XXI a temperatura da Terra subirá entre 1,8ºC e 4ºC, o que aumentaria a intensidade de tufões e secas, um terço das espécies do planeta estariam ameaçadas e as populações estariam mais vulneráveis a doenças e desnutrição.
O grupo também calcula que o derretimento das camadas polares pode fazer com que os oceanos se elevem entre 18 cm e 58 cm até 2100, fazendo desaparecer pequenas ilhas e obrigando centenas de milhares de pessoas a engrossar o fluxo dos chamados "refugiados ambientais" - pessoas que são obrigadas a deixar o local onde vivem em conseqüência da piora do meio ambiente.
A estimativa do IPCC é de que mais de 1 bilhão de pessoas poderia ficar sem água potável por conta do derretimento do gelo no topo de cordilheiras importantes, como o Himalaia e os Andes. Essas cordilheiras geladas servem como 'depósitos naturais' que armazenam a água da chuva e a liberam gradualmente, garantindo um abastecimento constante dos rios que sustentam populações ribeirinhas.
Em seu segundo relatório, o IPCC alerta que partes da Amazônia podem virar savana. Em entrevistas com jornalistas, cientistas disseram que entre 10% e 25% da floresta poderia desaparecer até 2080. O órgão concluiu que existe uma possibilidade de 50% de que a maior floresta tropical do mundo se transforme parcialmente em cerrado.
Há riscos também para o Nordeste brasileiro, que poderia ver, no pior cenário, até 75% de suas fontes de água desaparecerem até 2050. Os manguezais também seriam afetados pela elevação do nível da água.

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