Blog criado pelos alunos Bruna Luiza, Bruno Alzamora, Maria Teresa Resende, Nicole Ceccotte, Tainah Mota, Thiago Lauro Ribeiro e Wildeslene Fonseca do Colégio Educare - Rede Pitágoras, sobre a supervisão do professor de geografia, Igor Sarti.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Agora é sério!!

Em 2007, o IPCC lançou o quarto relatório de avaliações sobre mudanças climáticas chamado Climate Change 2007. O documento deixa claro que as mudanças climáticas chegaram a um nível perigoso mas que ainda assim há tempo para estancar o processo.

Os cientistas que discutiram estão com 90% de confiança de que as ações humanos são a principal causa das mudanças climáticas, e não têm mais duvidas: os líderes mundiais precisam adotar o quanto antes medidas políticas efetivas para evitar os piores impactos das conseqüências catastróficas de bruscas mudanças no planeta, que já deram sinais de seu poderio nos últimos anos. Adiar a redução nas emissões de gases do efeito estufa poderá acarretar inúmeros riscos ao planeta Terra.

O documento diz que as duas próximas décadas serão decisivas para determinar quais impactos podem ser evitados.

Entre as principais opções para melhorar a situação está o uso de energia renovável.

No caso do Brasil, a principal questão é impedir o desmatamento da Amazônia, responsável por 75% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa.

"O fator chave a ser ressaltado é a urgência nas ações. As tecnologias, informações científicas e os recursos necessários para implementar as soluções e minimizar os impactos já estão ao alcance dos líderes mundiais", conclui Luis Piva. "Apenas a adoção de medidas concretas de redução das emissões poderá evitar as catástrofes previstas no relatório de impactos apresentado pelo IPCC."

terça-feira, 13 de abril de 2010

Conclusão

O IPCC é um órgão que foi estabelecido em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente para avaliar as mudanças climáticas ocorridas no planeta Terra.
O trabalho do IPCC é publicado em quatro etapas e é produzido por três grupos de trabalho. O primeiro avalia os aspectos científicos do sistema climático e de mudança do clima e as evidências disso se deve à ação do homem. O segundo trata das conseqüências da mudança climática para o meio ambiente e para a saúde humana como as possibilidades de adaptação a elas. E o terceiro, por fim, estuda maneiras de combater a mudança climática e avalia as opções que permitiriam limitar as emissões de gases do efeito estufa.
Desde sua criação, o IPCC tem publicado diversos documentos, como o Relatório de Avaliação sobre o Meio Ambiente que foi publicado em 1990 e reuniu argumentos apoiando a criação da Convenção do Quadro das Nações Unidas para Mudanças do Clima.
Algumas das estimativas do IPCC é que até o fim do século XXI a temperatura da Terra suba entre 1,8°C e 4°C, que o derretimento das camadas polares pode fazer com que os oceanos se elevem entre 18 cm e 58 cm até 2100. Partes da Amazônia podem virar savana, e mais de 1 bilhão de pessoas poderiam ficar sem água potável. Mas é importante citar que o IPCC não realiza pesquisas científicas, não monitora dados relacionados à mudança climática, nem recomenda políticas climáticas, mas avalia as investigações existentes.
As conclusões do IPCC e a cobertura que a mídia tem dado ao assunto inseriram a mudança climática entre as maiores questões mundiais.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

domingo, 11 de abril de 2010

Implicações políticas

É possível afirmar que as conclusões do IPCC e a ampla cobertura que a mídia tem dado ao assunto, colocou definitivamente a mudança climática entre as grandes questões mundiais e um dos principais temas da agenda política em diversos países.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Conclusões do IPCC

Estima-se que até o fim do século XXI a temperatura da Terra subirá entre 1,8ºC e 4ºC, o que aumentaria a intensidade de tufões e secas, um terço das espécies do planeta estariam ameaçadas e as populações estariam mais vulneráveis a doenças e desnutrição.
O grupo também calcula que o derretimento das camadas polares pode fazer com que os oceanos se elevem entre 18 cm e 58 cm até 2100, fazendo desaparecer pequenas ilhas e obrigando centenas de milhares de pessoas a engrossar o fluxo dos chamados "refugiados ambientais" - pessoas que são obrigadas a deixar o local onde vivem em conseqüência da piora do meio ambiente.
A estimativa do IPCC é de que mais de 1 bilhão de pessoas poderia ficar sem água potável por conta do derretimento do gelo no topo de cordilheiras importantes, como o Himalaia e os Andes. Essas cordilheiras geladas servem como 'depósitos naturais' que armazenam a água da chuva e a liberam gradualmente, garantindo um abastecimento constante dos rios que sustentam populações ribeirinhas.
Em seu segundo relatório, o IPCC alerta que partes da Amazônia podem virar savana. Em entrevistas com jornalistas, cientistas disseram que entre 10% e 25% da floresta poderia desaparecer até 2080. O órgão concluiu que existe uma possibilidade de 50% de que a maior floresta tropical do mundo se transforme parcialmente em cerrado.
Há riscos também para o Nordeste brasileiro, que poderia ver, no pior cenário, até 75% de suas fontes de água desaparecerem até 2050. Os manguezais também seriam afetados pela elevação do nível da água.

Definição de mudança climática

O IPCC define a mudança climática como uma “variação estatisticamente significante em um parâmetro climático médio ou sua variabilidade, persistindo um período extenso (tipicamente décadas ou por mais tempo). A mudança climática pode ser devido a processos naturais ou forças externas ou devido a mudanças persistentes causadas pela ação do homem na composição da atmosfera ou do uso da terra”.
O CQNUMC define como uma “mudança do clima atribuída diretamente ou indiretamente à atividade humana que altera a composição da atmosfera global e que em adição a variabilidade natural do clima é observado sobre longos períodos de tempo”.
O CQNUMC faz uma distinção entre a "mudança climática" devido a atividade humana alterando a composição da atmosfera e a "variabilidade climática" atribuída a causas naturais. É importante notar que o IPCC adota diferente definição de "mudança climática".

Protocolo de Kyoto

O Protocolo de Kyoto é um tratado internacional com compromissos mais rígidos para e emissão de GEE. Os países membros devem diminuir sua emissão em pelo menos 5,2% em relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012. Foi discutido e negociado em Kyoto, no Japão em 1997. Entrou em vigor em fevereiro de 2005, depois que 55% dos países que produziam 55% das emissões o assinaram. Se o protocolo for implementado com sucesso, acredita-se que a temperatura global reduza entre 1,4°C e 5,8 °C até 2100.

Convenção do Quadro das Nações Unidas para Mudanças do Clima

A CQNUMC é um tratado internacional assinado por grande parte dos países do mundo com objetivo de diminuir concentração de gases do efeito estufa (GEE) na atmosfera em níveis que evitem a mudança perigosa do clima.

Como funciona?

Desde o primeiro relatório, o trabalho do IPCC é publicado em quatro etapas e é produzido por três grupos de trabalho:
Grupo de Trabalho I: reponsável pelo primeiro capítulo, avalia os aspectos científicos do sistema climático e de mudança do clima e as evidênicas de isso se deve à ação do homem.
Grupo de Trabalho II: trata das conseqüências da mudança climática para o meio ambiente e para a saúde humana como as possibilidades de adaptação a elas.
Grupo de Trabalho III: estuda maneiras de combater a mudança climática e avalia as opções que permitiriam limitar as emissões de GEE (Gases do Efeito Estufa).
Um quarto capítulo sintetiza as conclusões dos anteriores.
Cada Grupo de trabalho assim como a equipe especial tem dois presidentes, um de um país desenvolvido e outro de um país em desenvolvimento, e uma unidade de apoio técnico.

O que é o IPCC?

O IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas) é um órgão estabelecido em 1988 pela organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) para avaliar as mudanças climáticas ocorridas no planeta Terra. Criado a partir da percepção de que a ação do homem esteja influenciando o clima do planeta e que é necessário acompanhar esse processo.
Desde sua criação, o IPCC tem publicado diversos documentos.
O primeiro Relatório de Avaliação sobre o Meio Ambiente (Assessment Report, ou simplesmente AR) foi publicado em 1990 e reuniu argumentos apoiando a criação da Convenção do Quadro das Nações Unidas para Mudanças do Clima (em inglês, UNFCC – ver post).
O segundo relatório foi publicado em 1995 e acrescentou elementos às discussões que resultaram na adoção do Protocolo de Kyoto dois anos depois (ver post).
O terceiro relatório foi publicado em 2001.
No começo de 2007, o IPCC lançou o quarto relatório de avaliação sobre mudanças climáticas, chamado de Climate Change 2007.
É importante notar que o IPCC não realiza pesquisas científicas, não monitora dados relacionados à mudança climática, nem recomenda políticas climáticas, mas avalia as investigações existentes. Os diversos governos envolvidos recebem rascunhos dos estudos com meses de antecedência, para que façam comentários, sugiram mudanças ou aportem novos dados aos textos.