Em 2007, o IPCC lançou o quarto relatório de avaliações sobre mudanças climáticas chamado Climate Change 2007. O documento deixa claro que as mudanças climáticas chegaram a um nível perigoso mas que ainda assim há tempo para estancar o processo.
Os cientistas que discutiram estão com 90% de confiança de que as ações humanos são a principal causa das mudanças climáticas, e não têm mais duvidas: os líderes mundiais precisam adotar o quanto antes medidas políticas efetivas para evitar os piores impactos das conseqüências catastróficas de bruscas mudanças no planeta, que já deram sinais de seu poderio nos últimos anos. Adiar a redução nas emissões de gases do efeito estufa poderá acarretar inúmeros riscos ao planeta Terra.
O documento diz que as duas próximas décadas serão decisivas para determinar quais impactos podem ser evitados.
Entre as principais opções para melhorar a situação está o uso de energia renovável.
No caso do Brasil, a principal questão é impedir o desmatamento da Amazônia, responsável por 75% das emissões brasileiras de gases do efeito estufa.
"O fator chave a ser ressaltado é a urgência nas ações. As tecnologias, informações científicas e os recursos necessários para implementar as soluções e minimizar os impactos já estão ao alcance dos líderes mundiais", conclui Luis Piva. "Apenas a adoção de medidas concretas de redução das emissões poderá evitar as catástrofes previstas no relatório de impactos apresentado pelo IPCC."